"Blogue direccionado a hedonistas, plebeus, diletantes, pedantes, mongolóides, escroques, pulhas, girondinos, jacobinos, pretensiosos, aristocratas, afectados, presunçosos, humildes, demagogos, medíocres e tudo!" - Bernardo Diniz de Alcoforado in "Noel Bouton de Chamilly já não mora aqui"
sábado, 29 de setembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Blow
Que salário de merda. Pelo menos tens emprego.
É que não dá para arranjar trabalho. Pelo menos recebes do fundo.
Acabou-se a mama, nem emprego, nem fundo, nem futuro. Epá, não sejas assim, pelo menos tens cama, tecto.
Então não é que me hipotecaram a casa. Olha, mas tens comida e roupa lavada.
Ando a atum e amanhã acaba-se-me a última lata. Não te queixes que tens saúdinha para dar e vender.
Soubeste do Zé, ontem? Não. Suicidou-se.
Wild at Heart
Amava-o de tal forma, e cada dia mais e mais, que um dia o coração não aguentou e a coitada morreu de enfarte.
Out
Como diz o outro, com tanto regime de excepção este país ainda corre o risco de ser confundido com um estado excepcional.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Uns são filhos...
Há sopas e sopas (e não me refiro ao estabelecimento comercial).
A verdade é que existe um tratamento diferenciado relativamente às sopas que consumimos.
As sopas incluem sempre, sem excepção, qualquer ingrediente. Seja agrião, courgette, batata, couve, cenoura, massa, arroz, qualquer coisa...
No entanto, há sopas de primeira e sopas de segunda. Uma canja não passa duma sopa de frango e massa ou arroz (conforme a região), mas merece o título de canja. Um caldo verde não passa de sopa de couve, no entanto todos se lhe referem como Caldo Verde...
Um caldo verde não poderia ser uma sopa de agrião ou espargos? Claro que podia, mas apenas a de couve portuguesa merece tal honra. Mas porquê? Ninguém o sabe dizer...
Faz lembrar o hábito português de chamar doutor a qualquer pé de chinelo. Assim, e esperando um tratamento ubíquo para todas as sopas, espero que daqui em diante uma sopa seja uma sopa independentemente do seu ingrediente, côr ou origem.
Não mais caldo verde, sopa da pedra, canja, consomée e afins. Vivam as sopas livres, identificáveis pelo seu conteúdo. Vivam a sopa de agrião, sopa de feijão, sopa de espargos e outras que tais. Abaixo toda e qualquer forma de discriminação comensal.
Recuso-me a ser alimentado com sopas com estatuto próprio.
É tudo por hoje.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Noitadas
Só lograva andar acompanhado por moças de discutível beleza (ou falta dela), daí a sua alcunha: o pega-monstros.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
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