"Blogue direccionado a hedonistas, plebeus, diletantes, pedantes, mongolóides, escroques, pulhas, girondinos, jacobinos, pretensiosos, aristocratas, afectados, presunçosos, humildes, demagogos, medíocres e tudo!" - Bernardo Diniz de Alcoforado in "Noel Bouton de Chamilly já não mora aqui"

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Lugares Comuns

Há pelo menos duas expressões portuguesas com as quais discordo plenamente.

Primeiro, a velha expressão de "gostos não se discutem".

Mas não se discutem porquê? Quem instituiu esta máxima?

Mas então eu não posso achar este gosto duvidoso e discuti-lo com quem me aprouver:




Se bem que este é um mau exemplo, porque é reamlente indiscutível

Por isso, não me fecundem, os gostos são todos discutíveis, podem não se impor, mas decididamente discutem-se.

Outra famigerada expressão é "...mas agora perdeu a razão".

Tanto quanto saiba a razão é absoluta, ou se tem ou não se tem. Claro que o que a define são normas sociais, culturais, deontológicas, morais, éticas etc.

Mas dentro das suas balizas a razão é sempre absoluta, ou se tem ou não se tem.

O facto de reagirmos de uma forma desproporcional (e isto sim é subjectivo e sujeito a diferentes julgamentos) a alguma ofensa não nos retira nunca a razão.

O acto que cometemos, esse sim, é que pode ser desprovido de razão, mas o acto de que fomos vítima não fica invalidado pela nossa resposta.

Pronto. Apenas um desabafo e algo que penso já há muito tempo e que pretendia partilhar para iluminar as vossas mentes. Over and out!






Sem comentários:

Enviar um comentário