Fosse esta caça ao homem empreendida por George W. Bush ao invés de ser feita sob o capote dos direitos humanos, liderada por um hipster pseudo-moderno, pseudo-informado, pseudo-preocupado e pseudo-sofisticado e teriamos as organizações de direitos humanos, que tanto apoiam esta justiça de panfleto, a contorcerem-se e a revirarem-se com aquilo que considerariam um acto de barbárie, prepotência e de uso indevido da bandeira dos direitos humanos para atingir outros fins.
Assim, como é liderada por um homem bem-parecido, com o seu filhinho ao colo, de óculos de massa com o seu blazer e gravata, o típico estilo Clark Kent tão consentâneo com o que a moda cosmopolita e esclarecida impõe, já não há problema nenhum e já não nos interrogamos acerca do como e porquê deste e outros conflitos. Isto somado a uma campanha alicerçada nas novas tecnologias, tão do agrado do pseudo-esclarecido e temos toda uma geração Apple a apoiar uma caça ao homem e a brincar aos direitos humanos (que fica sempre bem em qualquer CV de mesa de café) desconhecendo sequer quem se encontra do outro lado da barricada, nesse mesmo país.
Mas tudo isso que interessa? O importante é fazer parte do movimento todo modernaço que manda uns cenários tipo Andy Warhol e esses é que são os bons e esses é que importa apoiar. Afinal de contas oferecem pulseiras e tudo.
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