"Blogue direccionado a hedonistas, plebeus, diletantes, pedantes, mongolóides, escroques, pulhas, girondinos, jacobinos, pretensiosos, aristocratas, afectados, presunçosos, humildes, demagogos, medíocres e tudo!" - Bernardo Diniz de Alcoforado in "Noel Bouton de Chamilly já não mora aqui"

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Oz


















Malleus Maleficarum, além de me soar sempre (numa interpretação muito livre e muito minha) a "mal estão, mal ficaram", é um manual do séc. XV que permitia identificar bruxas, bruxos, bruxarias, feitiçarias e sei lá mais o quê, de forma a serem julgados por quem de direito em local próprio.

Dividido em três partes: a primeira permitia reconhecer as bruxas nos seus mais variados disfarces e dissimulações; a segunda apontava e explanava as feitiçarias e suas perniciosidades; a terceira funcionava como um código penal que permitia o enquadramento legal do julgamento e respectiva pena.

Todo este manual de boas práticas permanece actual e deveria ser reintroduzido (a alguns no rabinho) como compêndio jurídico nos tempos que correm. Talvez assim se aplicassem algumas penas a uns quantos feiticeiros e feiticeiras que, como que por artes mágicas, fogem por entre os pingos do dilúvio cominatório sem por eles serem sequer salpicados.

Porque, em pleno século XXI, como diz o povo: "...que as há, há!"

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